DA REDAÇÃO| Cultura & Realidade
Duas mulheres foram presas no último sábado, 1°, a advogada e a esposa de um empresário de Irecê, apontado como cabeça do esquema criminoso investigado na ‘Operação Marca-Passo’, que investiga a prática de sonegação fiscal por um grupo que atua no setor de supermercados na cidade de Irecê. Os órgãos fiscalizadores e nem a polícia divulgaram os nomes dos envolvidos no crime. Aliás, desde o início das operações que as divulgações das ações desta operação, não constam nomes das pessoas abordadas.
Além do cumprimento do mandado de prisão, foram interceptadas, com autorização judicial, conversas telefônicas entre a advogada e a esposa do empresário preso na quinta-feira, 29/04. Segundo as investigações, as duas combinavam ações tendentes a ocultar bens, blindar valores e destruir provas.
Na primeira fase da operação foi decretado o sequestro dos bens do grupo empresarial e de seus sócios.
Deflagrada no final de abril, a operação já cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária. A fraude consistia na criação de empresas em nome de “laranjas” com o objetivo de reduzir ou suprimir o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) devido , totalizando mais de R$ 12 milhões sonegados aos cofres públicos.
No cumprimento dos mandados de prisão, estavam presente um promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf) e um delegado do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco).
A força-tarefa é formada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo, a Economia Popular do MP (Gaesf); a Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), da Sefaz; e a Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Ceccor/LD/Dececap/Draco) da SSP.
Com informações: Ministério Público da Bahia