DA REDAÇÃO | Cultura&Realidade, com recortes do BNews
As cidades de Irecê e São Gabriel estão na lista do Ministério Público Estadual e do Distrito Federal, por conta das investigações iniciadas nesta quinta-feira, 2, que apura fraude em testes rápidos para diagnósticos da COVID-19, em sete estados e em Brasília.
“Operação Falso Negativo” busca provas contra gestores e empresários envolvidos em corrupção e comercialização de testes rápidos falsos, causando prejuízos à saúde da população e aos cofres públicos. A operação acontece na Bahia, no Distrito Federal, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Goiás, Santa Catarina e Paraná.
A operação em Irecê, mantida sob sigilo, deverá investigar algum empreendimento privado sobre o assunto, uma vez que a prefeitura não comprou nenhum teste rápido até o momento. “Tudo que usamos foi fornecido pela Secretaria Estadual de Saúde”, afirmou o secretário de administração, Leandro Magalhães.
As medidas, que foram determinadas pela Justiça de Brasília, decorrem de uma investigação para apurar ilegalidades praticadas em contratações envolvendo testes para detecção da COVID-19, envolvendo crimes de fraude a licitação, contra a ordem econômica, organização criminosa e corrupção ativa e passiva.
Para cumprir os 81 mandados de busca e apreensão em todo o país, a operação conta com a participação de mais de 500 agentes, entre promotores de Justiça, servidores do Ministério Público e policiais.
Na Bahia, a operação vai cumprir cinco mandados nos municípios de São Gabriel e Irecê e conta com o apoio da Companhia Independente de Policiamento Especializado – CIPE Semiárido.
No país, as diligências ocorrem também nas cidades de Brasília, DF; Formosa e Goiânia, em Goiás; Curitiba, Maringá, São José dos Pinhais e Pinhas, no Paraná; São Paulo, Santana do Parnaíba, Cotia, Itapevi e Barueri, em São Paulo; Joinville, Balneário Camboriú, Ilhota e Navegantes, em Santa Catarina; Serra, Cariacica e Vitória, no Espírito Santo; além de Rio de Janeiro e Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.