DA REDAÇÃO | Cultura&Realidade
Os fatos do município de Irecê ter se emancipado em 1926, cuja autonomia política e administrativa foi suspensa em 1931, finalmente restaurada em 1933, foram motivos de contendas políticas e de redatores.
Ao decretar em 1997, o 31 de maio de 1933 como data a ser comemorada a emancipação, o então prefeito Beto Lelis afrontou a história e até então o tema tem sido motivo de acalorados debates que envolveram diversas pessoas, como o cineasta Kel Dourado o escritor Jackson Rubem o articulista Lauro Adolfo Dourado e o influente político ireceense, Professor Edvaldo Santos Lopes, que foi três vereador, três vezes prefeito e três vezes deputado estadual.
Com lei municipal de autoria do vereador Leo da Unibel aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito Elmo Vaz, a história se restabelece e é contada de forma clara e didática pelo documentário dirigido por Kel Dourado, com narração de Mariana Carvalho, edição de Sócrates Júnior, tendo como fonte os registros do escritor Adélio Dourado.
Sem paixão para além dos fatos, a narrativa demonstra imparcialidade, colocando a história conforme aconteceu.
Vale a pena conferir. Assista o vídeo:
Ao final do vídeo/documentário, Kel Dourado manifesta: “Espero que tenha ficado claro o motivo e a importância da correção desse erro crasso repetido há mais de 20 anos. Uma coisa foi a emancipação política, que é a verdadeira data de aniversário da cidade, outra coisa foi a restauração. Agora você já sabe porque temos ruas com os nomes de Terêncio Dourado, Teotônio Dourado, Aristídes Moitinho e Góes Calmon, todos figuras decisivas para a emancipação de Irecê e que eram ignoradas quando se levava em conta apenas a data da restauração.”
Obrigado pela lembrança. Atualmente faço participação na rádio Diamantina de Morro do Chapéu no programa de Filinto, as 7:45h. Morro do Chapéu comemora erradamente o dia 2 de agosto, data de elevação à categoria de cidade, como a de emancipação. Comentei também como se deu a emancipação de Irecê detalhando a o embate travado por Teotonio Marques Dourado Filho contra o coronel Benta e seus aliados. Um fato que jamais poderia ser esquecido.
Sinto muito mas Kel comete muitos erros nesse documentário. O mais crtasso deles é mostrar uma foto de Joel Americano Lopes como Faustiniano Lopes Ribeiro, pai deste último.