O impacto da pandemia na economia fez o consumo das famílias ter o pior resultado da serie histórica do IBGE desde 1996
DA REDAÇÃO | Cultura & Realidade
Desde 1996, quando o IBGE começou a série para calcular o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, neste ano de 2020 o tombo de – 4,1% do PIB fez a renda per capita (por pessoa) despencar ao menor patamar da série histórica.
O PIB é o valor do conjunto de serviços e bens produzidos durante todo o ano no país e serve para medir a evolução econômica, registrou um tombo de -4,1%, findando o ano de 2020 com a soma dos bens e serviços produzidos no país na casa dos R$ 7,4 trilhões.
Essa situação afetou diretamente a renda per capita (valor do PIB dividido pelo número de habitantes) da população brasileira, registrando a menor em 25 anos.
“É o menor recuo anual da série iniciada em 1996. Essa queda interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%”, informou o IBGE.
Segundo informe do IBGE nesta quarta-feira (03), o setor de consumo das famílias foi um dos mais afetados, com uma queda de 5,5%. A crise ocasionada pela pandemia do coronavirus fez a queda ser a maior dos últimos 25 anos. Outros setores como construção civil que é um forte gerador de postos empregatícios, registrou uma queda de 7%, expressiva, afetando a renda das famílias e destruindo postos de empregos.
Em 2020, a renda por habitante (renda per capita) foi de R$ 35.172, acentuando uma queda de 4,8% – a maior já registrada nós últimos 25 anos.
Destaques do PIB em 2020
. Serviços: -4,5%
. Indústria: -3,5%
. Agropecuária: 2%
. Consumo das famílias: -5,5%
. Consumo do governo: -4,7%
. Investimentos: -0,8%
. Exportação: -1,8%
. Importação: -10%
. Contrução Civil: -7%